Arshed Masih, 38,  ainda luta por sua vida no hospital Família Sagrada em Rawalpindi,  próxima à capital do Paquistão. Com a ajuda da polícia, extremistas  muçulmanos o queimaram vivo por não se converter ao islamismo, e  abusaram sexualmente de sua esposa. O incidente ocorreu em frente a uma  delegacia de polícia.
Em  2005, Masih e sua esposa começaram a  trabalhar com um empresário muçulmano, ele como motorista, ela como  empregada de sua esposa. Recentemente, os dois desagradaram o empregador  por insistirem em permanecer cristãos.
Durante  o incidente,  Martha, a esposa de Masih, “foi violentada pelos agentes da polícia”,  fontes afirmam. Os três filhos do casal, de 7 a 12 anos, foram forçados a  assistir seus pais sendo brutalizados.
“Agora,  Masih e sua esposa estão sendo  tratados no hospital. Ele está em péssimas condições, pois 80% do seu  corpo está queimado”. Os funcionários do hospital declaram que, com esse  tipo de queimaduras, a vítima provavelmente não sobreviverá.
No  domingo, o governo de Punjab anunciou  uma investigação sobre o que aconteceu. “A questão será investigada e os  culpados serão presos”, afirma o Ministro da Lei em Punjab, Rana  Sanaullah.
O  casal cristão  morava com os filhos na região liderada pelo sheikh Mohammad Sultan, em  Rawalpindi. Em janeiro, os líderes religiosos e o sheikh ordenaram que  Arshed e sua família se convertessem ao islamismo. Quando ele recusou, o  ameaçaram, dizendo que ele sofreria “graves consequências”. 
Arshed  tentou pedir demissão, mas o  empresário disse que o mataria se ele fosse embora.
 

 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário